quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009


Lá estava ele despido ao seu lado . Um estranho conhecido há pouco menos de um mês , que não lhe era mais tão estranho . Na sua mente não havia respostas claras diante daquela situação ,ela simplesmente estava do lado do estranho-conhecido semi despida escondendo as vergonhas .Naquele momento vergonhas não faltavam , olhando no olho dele ela transmitia silenciosamente gritando de dentro de si o quanto ela repugnava aquela situação . Mas será os instintos? Por que me faltam nessas horas... Lembrou desapontada de como ele parecia uma pessoa agrádavel antes depronunciar a palavra motel . Seu corpo diante da situação que persistia em assombrar suas emoções soltou uma linha de sangue , sua vergonha sangrou . Sua alma menstruou o desprazer alojado em seus suspiros . Institivamente o semi-desconhecido desconfiou da menina e tentou disfarçar o imenso desprazer. Os dois vestiram-se , abraçaram-se , durmiram . Ela , aflita sonhou com gente gemendo .Ele , contrariado , era o cara que gemia no sonho da garota . Que talve já fosse realidade .

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